Rev. Olivar Alves Pereira
Em Lv 25.20-22 lemos sobre a lei referente ao descanso da terra no sétimo ano. Deus ordenou aos israelitas que cultivassem a terra por seis anos, mas, no sétimo, a terra deveria ser deixada em repouso para se recuperar. A tentação de desobedecê-Lo era grande porque ficar um ano sem colheita seria muito difícil. Por isso mesmo Ele prometeu: “Então, eu vos darei a minha bênção no sexto ano, para que dê fruto por três anos” (v.21). Seria colheita para o sexto, sétimo e oitavo ano. Embora uma resposta de fé tivesse sido exigida aqui (eles tinham de deixar a terra em descanso no sétimo ano), Deus deu uma ordem que deveria ser cumprida por eles. Mas, é aqui que está uma linda verdade: *Deus primeiramente nos capacita e abençoa para depois exigir nossa obediência*. Somos mordomos de Deus, ou seja, tudo é Dele e nós apenas administramos e cuidamos, mas, haveremos de prestar contas a Ele de tudo (Mt 25.14-30). Muitos crentes não dizimam e nem ofertam dizendo que não sobra nada de seus salários para tal. Ora, se eles têm salários, já tem o que devolver (dízimos) e ofertar de acordo com suas possibilidades. Mas, não limitemos as lições deste texto somente a dízimos e ofertas. Ampliemo-las para todas as esferas da nossa vida. Tudo o que precisamos para obedecer a Deus Ele mesmo, com Seu divino poder já nos capacitou plenamente (2Pe 1.3-11). Obedecê-Lo é um privilégio. A bênção não está somente no final da obediência, mas, antes mesmo de cumprirmos o que Deus requer de nós.