Esqueci de sorrir enquanto falava sério (cf. Pv 16.21). Fui sério a ponto de ser visto como sisudo e não como quem fala a verdade em amor (cf. Ef 4.15 e 25).
Esqueci de abraçar enquanto amava, e de aproximar meu coração ao coração de quem eu admoestava. Fiquei “devendo o amor”, pelo menos em demonstrá-lo (cf. Rm 13.8).
Esqueci de mostrar que na caminhada com Deus o céu já pode ser experimentado em pequenas porções nesta vida (cf. Mt 13.44), pois, de que outra forma as pessoas quererão o céu se já nesta vida não puderem experimentar a doce presença de Cristo?
Esqueci de confiar e depender de Deus enquanto fazia o que Ele me mandava fazer (cf. Jo 15.5). Resultado: não consegui fazer nada, pelo fato de que maior que a obra que Deus tem para realizar através de mim, é a obra que Ele tem para realizar em mim.
Esqueci que combater o bom combate da fé (cf. 2Tm 4.7), implica também em lutar pela fé em Cristo que Ele colocou em meu coração, e com isso, confiei mais em mim do que em Deus (cf. Pv 3.5)..
Mas, no meio disso tudo, Deus veio tratar comigo. E continua tratando. E que bom que ele está tratando. Ouvi-Lo novamente é de longe, a maior bênção que eu posso ter nesta vida. Não saber nada do amanhã, exceto que Ele estará lá comigo, como está aqui agora, traz brilho ao meu olhar, esperança ao meu coração, descanso para minha alma, pois, Ele estando comigo nada temerei.
Tenho aprendido que Deus trata comigo em todos os momentos, mas, nos momentos de dor, de luta e de lágrimas que o tratar Dele é muito mais profundo e intenso, porque nesses momentos Ele esquadrinha meu coração, prova meus pensamentos e revela as reais intenções (cf. Jr 17.10 e Hb 4.12).
Obrigado, meu Senhor, meu Dono, meu Pai, e por não Se esquecer de mim mesmo quando eu esqueço de Ti e de fazer as coisas do jeito que o Senhor determina (cf. 2Tm 2.13).
Rev. Olivar Alves Pereira
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