Todo crente sincero já se deparou com situações que exigiram uma decisão difícil. A decisão quase sempre implica em perder algo que lhe era querido para poder alcançar algo mais elevado, por exemplo: deixar o conforto do lar dos pais para assumir a responsabilidade do seu próprio lar casando-se com alguém; mudar de sua cidade e deixar para trás pessoas e queridas e conquistas almejadas porque uma porta de emprego se lhe abriu em outro lugar.
Nessas horas, o crente não pode perder de vista a vontade de Deus, porque se vier a perde-la certamente sofrerá sérias consequências. Para que tal coisa não lhe aconteça ele precisa discernir qual é a vontade do Senhor (cf. Ef 5.17). Assim sendo, o que precisamos não é nos preocuparmos com a decisão a ser tomada, mas, sim, em termos o discernimento da vontade de Deus, pois, no momento em que discernirmos Sua vontade saberemos o que fazer. Então descobriremos que o melhor lugar para estarmos é onde estamos fazendo a melhor coisa: a vontade de Deus.
Se estivermos aonde Deus quer que estejamos e estivermos fazendo o que Ele quer que façamos, por mais difícil e dolorosa que seja a situação estaremos amparados por Sua Graça e aprovação. Além disso descobriremos como Sua vontade é “boa, agradável e perfeita” (cf. Rm 12.2), seremos tomados pela “paz que excede todo entendimento” (Fp 3.7) que guardará o nosso coração (vontades) e a nossa mente (pensamentos) não permitindo que duvidemos do Seu cuidado e amor por nós.
Assim sendo, a única oração que o filho de Deus sempre deve fazer: “faça-se a Tua vontade assim na terra como no céu” (Mt 6.10), “Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mt 26.39), admitindo sempre que precisa do Espírito Santo intercedendo por ele junto a Deus, pois, não sabe orar como convém (cf. Rm 8.26), desejando sempre orar segundo a vontade de Deus para ser atendido por Ele (cf. 1Jo 5.14).