A gula é o descontrole quanto à alimentação; é comer além do necessário; é ficar enfastiado com a comida enquanto deveria estar contente e satisfeito com o que Deus lhe proporcionou, e em vez de reter tudo para si, pensar naqueles menos favorecidos com quem poderíamos partilhar nosso pão.
Contudo, há ainda um outro comportamento que de alguma forma está associado a este pecado. Você já deve ter ouvido alguém dizer: “Crente não bebe, mas, come igual ferrugem em lata velha”.
Em Fp 3.19, Paulo falando sobre os legalistas judaizantes que atuavam dentro da Igreja de Cristo trazendo seus ensinamentos pervertidos, disse: “…o deus deles é o ventre…”, ou seja, eram egoístas e egocêntricos (cf. Calvino), amantes e entregues aos prazeres da carne (cf. W. Hendriksen), desperdiçadores e esbanjadores (W.Wiersbe). Enfim, eram pessoas que encontravam na comida o prazer, e a ele se entregavam desmedidamente revelando assim o que era de fato o seu deus – seu próprio coração.
Quero aqui chamar sua atenção para o fato de que como crentes, ainda que não sejamos descontrolados na alimentação, cometemos um sério pecado de não priorizarmos aquelas nossas reuniões para estudo da Palavra e adoração a Deus para alimentar o nosso coração, mas, não perdemos uma só daquelas reuniões onde teremos comida e guloseimas.
“Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo” (Jo 6.27).
Medite ainda em Jo 4.32-34.
Rev.Olivar Alves Pereira