Sinceridade sem obediência é arrogância.
De acordo com os padrões modernos estabelecidos pelos “ministérios de louvor” pop-gospel-mundanizado:
1) Caim deu o melhor de si;
2) Abel foi um tradicional metido a santarrão;
3) Deus deveria ter aceito a oferta de Caim e recusado a de Abel.
Para uma cultura que se gaba de ser sincera, a negligência para com a vontade de Deus sobre a forma como Ele exige ser adorado parece não ser um pecado, mas, algo até louvável.
Não devemos adorar a Deus do jeito que queremos mesmo sob pretexto de sinceridade. Devemos adorá-Lo da forma como Ele prescreve em Sua Palavra, com contrição e arrependimento em relação aos nossos pecados, confiança e dependência total do sacrifício de Cristo como o único sacrifício que nos permite aproximarmos de Deus.
A sinceridade deve estar presente em nossa adoração, mas, também acompanhada da obediência. Caim adorou a Deus, mas, do jeito dele, e isso foi desprezível aos olhos de Deus. Não é a nossa sinceridade que nos garante diante de Deus, mas, sim, o sacrifício de Cristo. Se você não estiver embasado em Cristo, sua sinceridade é um insulto a Deus, ainda que você esteja dando o “melhor de si” para Ele. Quem foi que disse que é o “nosso melhor” que agrada a Deus? Antes, é o “melhor de Deus” para nós, Cristo Jesus, que nos torna aceitáveis em Sua santa presença.
Pense nisso quando estiver adorando a Deus.
Rev. Olivar Alves Pereira