O filho pequeno diz para a mãe: “De novo arroz, feijão, salada e bife?”. E a mãe responde: “Filho, é disso que você precisa; é isso que vai dar ao seus músculos a força, e ao seu corpo tudo o que ele precisa para crescer saudável”.
Mas, chega o fim de semana e a família vai ao restaurante. Lá o cardápio é farto. Tem todo tipo de saladas (mas, as crianças não são muito afeitas a elas), a pista de frios tem de tudo o que uma criança gosta (e algumas coisas nem tanto); há pelo menos três tipos de arroz e de feijão. Ah! Ainda tem a mesa das sobremesas: tudo o que criança gosta. Os pais até lhes permitem uma extravagância gastronômica.
Então, após sair do restaurante, depois de ter comido tudo o que lhe era prazeroso, o filho novamente diz à mãe: “Bem que a gente poderia vir aqui todos os dias, afinal, é muito mais gostoso”. Contudo, é a comida trivial que a mamãe faz que sustenta e fortalece a criança, a qual por sua ingenuidade (talvez!) desdenha pensando que a comida do restaurante é melhor que a de sua mãe.
Parafraseando Paulo com todo respeito à Palavra de Deus, grande é esse mistério, mas, eu me refiro ao crente, à sua igreja, ao seu pastor, e aos pastores convidados a pregarem de vez em quando, os quais trazem uma mensagem diferente. Mas, é a trivialidade do seu pastor que semanalmente se debruça sobre a Palavra em oração preparando um “alimento” que o sustenta, ainda que trivial.
Valorize a Palavra de Deus anunciada em sua Igreja, quer seja na trivialidade do seu pastor, ou no esplendor de um pastor convidado.
Rev. Olivar Alves Pereira